Um problema que tira o sono de muitos homens sexualmente ativos é a EJACULAÇÃO PRECOCE.
A pouca experiência sexual e o medo de um desempenho ruim são alguns fatores que acabam gerando ansiedade nos homens e que acaba desencadeando ou até piorando a condição.
Não tem para onde correr! A ansiedade é a vilã desse distúrbio!
E sabe qual é o mais preocupante?
A medida que a ansiedade sobre o desempenho aumenta, a ejaculação precoce piora, o que pode, em um caso mais avançado, se tornar uma disfunção erétil!
Esse problema ainda é um tabu, que é reforçado pela obrigação de que o homem precisa sempre ter um ótimo desempenho sexual.
O distúrbio é muito mais comum do que se possa imaginar, o que falta é a conscientização do público masculino sobre a importância de procurar ajuda o quanto antes.
Tudo bem Dra, mas como eu sei que estou com ejaculação precoce ou se realmente foi um momento de muito desejo que resultou nessa situação? Considera-se precoce a ejaculação que ocorre logo após a penetração ou até mesmo antes, sem que o homem tenha controle desse momento.
É importante lembrar que se você está sofrendo com isso, precisa procurar ajuda profissional. Após realizado o diagnóstico, será proposto o melhor tratamento para o seu caso.
Já que falei de tratamento, é sim possível chegar a um bom controle da ejaculação precoce. Em alguns casos, o tratamento medicamentoso será necessário, mas o fundamental é a terapia sexual, que vai ajudar o homem a controlar a ansiedade e saber lidar melhor com as situações que podem ser possíveis gatilhos.
Vou deixar algumas dicas muito importantes para quem está sofrendo com esse problema:
-Não se envergonhe se tiver ejaculação precoce, e procure a ajuda de um especialista para resolver o problema. A terapia sexual costuma dar bons resultados;
-Esteja aberto para terapia sexual. Ela vai ajudar a resolver a causa do problema;
-Saiba que o orgasmo simultâneo é raro. O que importa realmente, é que os parceiros se satisfaçam com a relação sexual, cada um a sua maneira e no seu tempo;
-Não tenha preconceito caso seja necessário o uso de medicamentos. Eles podem ser um ótimo aliado no tratamento.
Thaís França de Araújo
Ginecologista e Sexóloga
CRM:55890/RQE: 36540/RQE:52052